top of page

Erês - Ibeiji

São os orixás crianças, filhos gêmeos de Iemanjá e Oxalá. Simbolizam a dualidade: o quente e o frio, a luz e a escuridão, o masculino e o feminino, o divino e o humano, o início e o fim. No sincretismo religioso, estão associados a Cosme e Damião.

Todo orixá está ligado a um ou vários Exus assim como a um Erê. A palavra Eré vem do yorubá iré que significa "brincadeira, divertimento". Daí a expressão siré que significa fazer brincadeiras. O Erê (não confundir com criança que em yorubá é omodé) aparece instantaneamente logo após o transe do orixá, ou seja, o Erê é o intermediário entre o iniciado e o orixá.

Durante o ritual de iniciação, o Erê é de suma importância pois, é o Erê que muitas das vezes trará as várias mensagens do orixá do recém-iniciado. O Erê na verdade é a inconsciência do novo omon-orixá, pois o Erê é o responsável por muita coisa e ritos passados durante o período de reclusão. O Erê conhece todas as preocupações do iyawo, também, aí chamado de omon-tú ou criança-nova. O comportamento do iniciado em estado de Erê é mais influenciado por certos aspectos de sua personalidade, que pelo caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Após o ritual do orúko, ou seja, nome de iyawo segue-se um novo ritual, ou o reaprendizado das coisas.

Cada Erê traz um nome inspirado no arquétipo ou natureza do orixá ao qual está submetido, por exemplo:

"Foguete" ou "Trovãozinho" para Xangô
"Ferreirinho" para Ogun
"Pingo de Ouro" para Oxum e assim por diante.

Agora, esses nomes não serão os mesmos em cada iyawo. Cada Erê trará um nome que, será inspirado no arquétipo ou natureza do orixá a que está submetido.

​​​Casa dos Búzios

Contador Visitas:

© 2012 by casadosbuzios

bottom of page